segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O MAU GOSTO ESTÁ TOMANDO CONTA DO MUNDO

O MAU GOSTO ESTÁ TOMANDO DO MUNDO
A vida até parece uma festa!

Ando desconfiado de mim mesmo, ando observando mudanças noutro sentido, mudanças sutis de interesses reais e coletivo, quas uma alienação, coisas que não percebemos mais, quase um fascismo disfarçado. A mídia é medonha, arteira, as pessoas, pior ainda. As crianças livres demais para serem apenas crianças, assistindo e consumindo coisas de gosto duvidoso, todo tipo de acontecimentos, reais, surreais, televisivos, programas bobos, ofensivos demais com conotações sexuais e brutais, violência explicita, levadas pela ótica da nossa juventude, mente adentro.

Vejo-me também sendo vítima dessas coisas escusas, horrendas, medonhas, execráveis. Porque será que agora sem mais nem menos, tenho preferido o futebol que aos repórteres? Por que agora prefiro filems proibidos a qualquer outro mais sério?! SEM FALAR DOS REALITY SHOWS DO QUAIS DETESTO TENHO UM AOPINIÃO FORMADA, MAS QUE JÁ ME PEQGUEI ALGUMA SEVZESE a sagrada cervejinha em qq ambiente qe com interessantes pessoas? Por que será que quase nenhuma noticia me deixa chocado, por uqe será que agora voltei a vibrar, mais que de costume, com o gol, que com certas realidades; que certas atitudes não fazem mais tanta diferença e a minha ambição (pelo dinheio0, tomou lugar de algumas outras ilusões?!
Não faço mais questão de assitir ao jornal ( estou farto0; nem apar de todas as notícias que antes tanto me interessavam (A vida não muda mais); nem me incomoda mais tanto assim. E torço que a noela esteja boa mas que termine logo s efor dia de futebol, e s enão for, que os dias passem voando por tudo o que realmente deveria importar. A vida até parece uma festa!

A morte do bandido e de um pedaço de nós

Aplaudimos a morte do bandido, mas não deveríamos. Por mais que supostamente merecesse a bruta condenação, mais caótica que a decisão de matá-lo, mais deprimente que o seu boné (e cabeça) estraçalhado pela munição certeira do excepcional atirador de elite, mais horrendo que tudo isto, foi a reação da platéia, dos populares eufóricos com o desfecho da cena cinematográfica. A sociedade anda tão acuada e desprotegida, que começa a reagir da forma mais doente que existe, a doença da qual começa a sofrer é a mesma doença que ela sempre condenou. A desumanidade no bandido não é diferente da desumanidade que aflora em nós agora.
O ato da ação/reação do cumprimento do dever, do último ato como forma inevitável de solucionar o problema, considerando os riscos que corriam, tanto os agentes quanto a vítima, e que o bandido, de apenas 24 anos de idade, estivesse prestes a explodir uma granada que trazia consigo, o perigo eminente, enfim, - eu poderia dizer que nada justificaria o feito fatal e vir com todos aqueles argumentos sobre direitos humanos - mas não é disso que falo; a decisão tomada pelo comandante deve ter sido competentemente pensada, no exercício do seu dever, ele, com toda sua autoridade e experiência fez valer a sua destreza e competência, contudo, o ato de tirar uma vida humana, por mais vil que esta seja e “mereça” , deveria no mínimo, ser um ato de tristeza e lamentação, ou melhor dizendo, a reação referente a este ato. – Não havia jeito, o bandido empunha um granada, atentava contra a vida de terceiros, punha em riscos a sociedade - mas não, o que vimos foi alegria, entusiasmo, foi como se estivéssemos descontando o placar adverso, os gols sofridos, as balas perdidas, só faltou a galera correr para o abraço, levar o artilheiro da equipe nos ombros e levá-lo para a volta olímpica, aliás talvez não tenha sido assim porque simplesmente o especialista não deu as caras, estava escondido, como deve ser, mas não me espanto se nas próximas 24 horas nosso herói não virar um astro de TV, em sucessivas entrevistas sem fim, o que será outro sintoma dessa nossa nova doença, a desvalorização da vida humana; e mais a super exposição dos fatos, a cena sendo mostrada o tempo todo na TV e na íntegra, para quem quisesse ver e guardar, inclusive as nossas já tão expostas criancinhas, sem falar do “loucutor” dizendo que “está é a vida real”, lutando cinicamente por mais alguns pontinhos no Ibope. Tudo isto só me faz temer, não só o bandido morto, como também os tantos outros que existem vivos, e também, é triste dizê-lo, a nossa própria sociedade.
A frieza e a aceitação com que foram vistos e celebrada aquelas cenas de verdadeiro pavor, nos indicam que o menor dos problemas não são os riscos que corremos, tão corriqueiramente hoje em dia, mas o perigo que começamos a representar a nós mesmos. Estamos enlouquecendo.

NEM QUEIROZ - 26.09.2009

Ao Sr. Fernando Calazans


Sr. Fernando Calazans

Não me julgo nem torcedor, nem leitor, desses que o Sr. Classifica como extremados, referindo-se a protestos destes, com relação a suspeitas implicâncias da imprensa esportiva do Rio contra o seu futebol, também em comparação com a atitude supervalorizada e tendenciosa da imprensa paulista para com os seus “protegidos”.
Não foi preciso ler mais que o primeiro parágrafo, visto que o restante do seu texto, confirmaria o que não obstante eu já constataria.
O Sr. usa os resultados de uma década para comprovar e justificar o seu desprezo pela nossa incompetência futebolística; tudo bem, números são números, mas a sua visão perante a questão não é muito diferente dos resultados e títulos (não) conquistados por nós. Talvez os resultados aos quais o Sr. se apega, sejam provenientes, de alguma forma ou parcela, dessa falta de apoio moral e/ou entusiasmo que sobra lá e falta aqui. Talvez seja disto que os leitores/torcedores cariocas falem e sintam faltam, porque vocês (a imprensa) muitas vezes podem ser o termômetro do jogo e da vida do clube até, por que não? Comentários (muitas vezes maldosos) e notícias, esquentam ou esfriam os ânimos de todos os envolvidos, através de manchetes que vendem mais jornais. Infelizmente temos a tendência ao fatalismo, do que propriamente a palavras e atitudes construtivas e incentivos que poderiam mudar ou ao menos ajudar o panorama na cabeça do jogador carioca, da diretoria e torcida já tão inferiorizados por vocês (É! Por vocês), como fazem a imprensa esportiva de São Paulo, que mesmo em face a derrotas, nunca perdem a pose, um fracasso corinthiano , por exemplo, mesmo fazendo comentários fora da realidade, eles ( imprensa paulistana) sempre arrumam um jeito de elevar a moral dos seus, mas não contribuem, em hipótese alguma, para o desajuste total do fracasso, e muito menos, denigrem a imagem de seus atletas e clubes. Talvez pensando em si própria, por complexo de inferioridade, que eles têm em relação ao Rio, se organizam e nos atacam; talvez seja por isso que tentam se superar a todo custo e instante, sempre trabalhando a sua mídia e marketing. Talvez esta atitude embrionária fecunda o futuro que hoje constatamos. Eles se ajudam, com injustiças ou não, eles se protegem, são unidos, geram força mútua e talvez por isso engrenam melhor no todo, o que contribui para os resultados finais; ao passo que a nossa imprensa com o seu narizinho nostálgico, entrega os pontos sem perceber o tanto da parcela de culpa ou da contribuição às avessas, que dão para que deixemos de evoluir.
É verdade sim, eles nos superaram, palmas para eles. Sim, é verdade, a crônica de São Paulo, têm mais o que elogiar, simplesmente porque, ao contrário da nossa, eles participam da construção do sentimento “patriótico”; eles criam consenso, lutam juntos, puxam o saco e enchem o saco mesmo, e hoje colhem os frutos, enquanto que nós, demorávamos a acreditar que ficávamos para trás.
Se não entendeu ainda, serei mais claro: Para eles o Ronaldo, mesmo gordo, é o Ronaldo (se viesse para o Flamengo, seria apenas um gordo); para eles a torcida do Corinthias é maior que a do Flamengo; eles não pensam duas vezes em fazer lobby para eles próprios. Enquanto a nós? A imprensa tem sim um papel fundamental em tudo isso!
Tudo bem, estamos agora em destroços, somos mesmo “os piores”, não merecemos elogios por hora, mas não é disso que falamos, falamos sobre incentivos, críticas construtivas, (mas parece que isso não vende muito), mais que tudo isto, somos todos vítimas de seus “Desamores”

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Complicado é qualquer tipo de guerra! Israel, pelo que entendi, tentou não ser o que agora se mostra ser. Agora é olho por olho e não há quem a faça regredir. Do outro lado um exrécito sem força que provocou o inimigo sem ter como encará-lo, mas que no entanto lutava por aquilo que julga ser seu por direito. Agora nem direito nem terra e a ONU, cada vez mais prova que não merece existir!