Estranho a forma como Ronaldo "O fenômeno" lidou com a questão da sua volta aos gramados brasileiros. Para quem rasgava todas as sedas pelo seu clube de coração, não tirava a camisa e assistia a todos os jogos, torcendo como nunca vi um grande jogador fazer, além de dizer com todas as letras que seu sonho maior era o de envergar a camisa do clube que dizia amar, de repente, depois de se recuperar no referido clube, que o abriu as portas e cuidou dele com todo o carinho, carinho este recíproco, com juras de amor eterno de ambas as partes. Tudo estava encaminhado, mas da noite para o dia, todo o amor virou negócio, logo ele que demosntrava que dinheiro não era mais problema, que agora era a hora de realizar o seu sonho de criança! O craque, o super herói, o fenômenal, pulou o muro e foi-se embora sem olhar para trás, seduzido pela proposta de um outro time, encucando até mesmo os menos crentes pela realização de sua contratação que era dada como certa.
No mínimo o craque não foi homem; no mínimo, o homem não foi uma pessoa correta, tramava a 2 meses sua transferência para um outro clube sem muito titubear e não esboçou nenhum sinal de dúvida ou arrependimento. Simplesmente se foi, sem idolatria, sem time do coração, sem pensar duas vezes. Nem tentou ficar, nem quis conversar o que já estava conversado, ou pelo menos sub entendido.
Antes um herói da nação, agora um legítimo traidor, uma persona non grata... pelo menos para mim!
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